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A evolução, as tendências e o perfil do consumidor de e-commerce no Brasil. Tudo isso foi avaliado no Webshoppers 2015, o relatório da E-bit sobre o comércio eletrônico. Confira alguns dados:

• O ticket médio do e-commerce teve um aumento de 13%, chegando ao valor de R$370. Os motivos que impulsionaram esse resultado foi a alta de preços aliado a busca do consumidor por produtos com melhor custo benefício. Consequentemente, o e-commerce brasileiro teve um faturamento de R$18,6 bilhões no primeiro semestre de 2015, contabilizando um aumento nominal de 16% se comparado ao período de 2014;
   
• 17,6 milhões de consumidores realizaram pelo menos uma compra no primeiro semestre de 2015, configurando uma queda de 7% com relação ao mesmo período do ano passado;
   
• 10,1% das vendas registradas no período vieram do mercado mobile. Este fato marca a consolidação dos dispositivos móveis  como um forte canal de vendas;
   
• O perfil do consumidor online está em evolução. Pessoas acima de 50 anos foram responsáveis por um aumento de 3% no share, aumentando a idade média dos e-consumidores. O relatório mostra também que compradores masculino e feminino estão distribuídos de maneira igual;
   
• Sul e Nordeste ganharam maior participação nas vendas do comércio eletrônico enquanto o Sudeste teve queda de 3,2%;
   
• As lojas virtuais estão seguindo uma tendência que começou no ano passado em diminuir o percentual de frete grátis, consequentemente houve um crescimento de 21% no valor total de frete pago pelo consumidor;
   
• Em 2015, o consumidor tem optado por pagamentos à vista. Além do mercado estar oferecendo menos formas de parcelamento sem juros, a população pretende evitar dívidas de longo prazo. Este cenário mostra uma evolução no perfil do cliente online;
   
• 49,4 milhões de pedidos foram gerados no varejo digital no primeiro semestre de 2015. Um aumento de 2,5% em relação à 2014. Apesar do período turbulento na economia brasileira, o e-commerce continua crescendo a taxas superiores ao PIB nacional e o dobro do varejo convencional;
   
• Acompanhando os números da 2ª Pesquisa Nacional do Varejo Online, a categoria de moda e acessórios continua liderando em volume transacional. Contudo, está em queda de 19% com relação a 2014. Contrapondo a esta situação, o setor de eletrodomésticos e telefonia estão em crescimento expressivo, 22 e 54% respectivamente;
   
• As lojas virtuais brasileiras registraram queda no atraso na entrega, chegando ao percentual de apenas 8,62%. No ano passado, este número estava em 14,4%. Isso mostra o empenho dos lojistas em qualificar seu atendimento e fidelizar clientes;