Uma pesquisa realizada pelo ConsumerLab, setor da Ericsson que analisa o comportamento dos consumidores ao redor do mundo, apresenta as tendências para 2016 sobre a relação dos consumidores com as tecnologias.
Confira:
- Estilo de vida conectado
Quatro em cada cinco pessoas sentem que se beneficiam à medida que outras se conectam a internet e compartilham suas experiências e ideias. No Brasil, 51% dos usuários já participam de ações de economia colaborativa.
- A geração do streaming
Adolescentes consomem, por dia, mais conteúdo em vídeo no YouTube do que qualquer outra faixa etária. Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados brasileiros que possuem entre 16 e 19 anos passam, pelo menos, três horas por dia assistindo a vídeos na plataforma.
- Inteligência artificial termina com a era das telas
A inteligência artificial vai possibilitar a interação com objetos sem o intermédio do smartphone. Em São Paulo, 63% dos usuários de smartphones acreditam que esses dispositivos móveis serão itens do passado nos próximos cinco anos.
- O virtual se torna real
Consumidores querem usar a tecnologia virtual para atividades cotidianas, como assistir a esportes e fazer chamadas de vídeo. 57% dos paulistanos, por exemplo, querem imprimir sua própria comida no futuro.
- Casas com sensores
50% dos donos de smartphone em São Paulo acreditam que, nos próximos cinco anos, os tijolos usados para construir casas podem incluir sensores que detectam mofo, vazamento e problemas com eletricidade. Para que isso se torne realidade, o conceito de casas inteligentes precisa ser repensado do zero.
- Passageiros conectados
Usuários de transporte urbano querem tornar o seu tempo de trajeto mais produtivo. Ainda mais no Brasil, onde 71% dos habitantes passam mais tempo em trânsito do que em atividades sociais.
- Resposta de emergência
As redes sociais podem se tornar a maneira preferida para acionar serviços de emergência. Em São Paulo, 74% dos usuários também se interessariam em acessar um aplicativo de informações de desastres ou ocorrências.
- Sensores internos
Plataformas aplicadas diretamente no corpo e que monitoram a saúde e o bem-estar podem se tornar os novos dispositivos vestíveis. Essa tendência também é notada em São Paulo, onde 87% dos entrevistados gostariam de usar a tecnologia para melhorar percepções sensoriais e habilidades cognitivas, como a visão, a memória e a audição.
- Tudo pode ser hackeado
A maioria dos usuários de smartphone acredita que ataque de hackers e vírus continuarão sendo um problema. No entanto, como um efeito colateral positivo, 34% dos paulistanos têm mais confiança em uma organização que já tenha sido hackeada, mas que resolveu o problema do que em organizações que nunca enfrentam este tipo de desafio.
- Usuários repórteres
Os consumidores compartilham mais informações online e acreditam que isso aumenta sua influência na sociedade em que vivem. Em São Paulo, 51% dos usuários pensam que denunciar uma empresa com comportamento inadequado nas redes sociais tem mais impacto do que denunciá-la às autoridades responsáveis.